Depressão
01/02/2010 23:01
A depressão é o transtorno psicopatológico mais freqüente. Segundo a Organização Mundial da Saúde, atualmente as síndromes depressivas afetam cerca de 121 milhões de pessoas no mundo todo. Estima-se que 5.8% dos homens e 9.5% das mulheres experienciem um episódio depressivo a cada ano.
Atualmente, o termo depressão vem sendo muito utilizado quotidianamente, para descrever a tristeza normal, que todos experimentam durante a vida. Não é incomum ouvirmos alguém dizer: “Ela está deprimida porque terminou com o namorado!”.
Entretanto, apesar dos quadros depressivos terem como elemento central o humor triste, esse sentimento difere muito da tristeza normal. Em muitos casos ela demora a ser diagnosticada, pois poucos sabem do sofrimento e da gravidade do quadro. Confunde-se a depressão com “frescura”, fraqueza, preguiça, ou falta de força de vontade, entretanto, a depressão pode levar o individuo a perder substancialmente sua capacidade de funcionar.
A gravidade dos sintomas varia de caso para caso, mas de forma geral aqui seguem alguns dos sintomas associados aos quadros de depressão:
- -Tristeza, melancolia
- -Choro fácil, freqüente
- -Irritabilidade
- -Desespero
- -Preocupações quanto ao futuro, desesperança
- -Angústia ou ansiedade
- -Incapacidade de sentir prazer em qualquer atividade
- -Sentimento de falta de sentimento ( “estou anestesiado, não sinto mais nada”)
- -Sentimento de que a vida é vazia, sem sentido
- -Desânimo, diminuição da vontade
- -Cansaço constante, falta de energia
- -Insônia
- -Diminuição da libido
- -Perda ou aumento de apetite
- -Sentimento de baixa auto-estima
- -Sentimento de insuficiência, impotência
- -Pessimismo em relação a tudo
- -Idéias de arrependimento e de culpa
- -Idéias suicidas
- -Idéias de morte (desejo de desaparecer, sumir)
- -Perda de memória
- -Dificuldade de concentração
- A depressão pode ser tratada através de medicamentos antidepressivos e terapia. Estudos comparativos mostram que no tratamento da depressão, pacientes que se submetem à terapia beneficiam-se mais do que pacientes que utilizam somente a medicação.
Vale a pena ressaltar, que esses artigos têm como objetivo, elucidar e informar o publico: não são ferramentas para diagnóstico. Se você se identifica com alguns destes sintomas, procure a ajuda de um profissional.
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